domingo, 14 de maio de 2017

obesidade, alimentação saudável, bulimia e anorexia

Vitaminas


VITAMINAS 

   São compostos orgânicos e nutrientes essenciais de que o organismo necessita em quantidades limitadas. Um determinado composto químico orgânico é denominado vitamina quando o organismo não consegue sintetizar esse composto em quantidades suficientes, pelo que tem que ser obtido através da dieta.

TIPOS DE VITAMINAS
   As vitaminas são nutrientes orgânicos essenciais nas várias reações do metabolismo, regulando-as. Em sua deficiência surgem as chamadas doenças da carência (avitaminose). Algumas vitaminas são hidrossolúveis, enquanto outras só se dissolvem em gorduras. Entre as lipossolúveis estão as vitaminas A, D, E e K. As demais são hidrossolúveis.


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

Proteínas

PROTEÍNAS

   Proteínas são macromoléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos os seres vivos e participam em praticamente todos os processos celulares, desempenhando um vasto conjunto de funções no organismo, como a replicação de ADN, a resposta a estímulos e o transporte de moléculas. Muitas proteínas são enzimas que catalisam reações bioquímicas vitais para o metabolismo. As proteínas têm também funções estruturais ou mecânicas, como é o caso da actina e da miosina nos músculos e das proteínas no citoesqueleto, as quais formam um sistema de andaimes que mantém a forma celular. 

AMINOÁCIDOS

   São moléculas orgânicas que servem como unidade fundamental na formação de proteínas.
Em sua estrutura molecular encontramos sempre um carbono central (C), chamado de α, ligado a um hidrogênio (H), a um grupo carboxila (COOH), a um grupo amina (NH2) e a um radical “R”, que muda de aminoácido para aminoácido. É esse radical que determinará as características de um aminoácido e o diferirá um do outro.

   Ligação entre aminoácidos: Uma ligação peptídica é uma ligação química que ocorre entre duas moléculas quando o grupo carboxilo de uma molécula reage com o grupo amina de outra molécula, liberando uma molécula de água (H2O). Isto é, uma reação de síntese por desidratação que ocorre entre moléculas de aminoácidos.

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS

   A molécula proteica é constituída de uma longa sequência de aminoácidos unidos por meio de ligações peptídicas.
   A sequência dos aminoácidos determina a forma da molécula proteica. Assim, proteínas diferentes, sendo constituídas por aminoácidos diferentes, deverão ter formas diferentes. Acontece que a forma da proteína está intimamente associada com sua função. Por isso, alterando a sequência dos aminoácidos de uma determinada proteína, a forma da molécula se altera e o seu papel biológico também. Há casos em que a molécula proteica se "deforma" quando submetida a temperaturas elevadas. A esse fenômeno dá-se o nome de desnaturação. A proteína desnaturada apresenta-se com sua estrutura química alterada, o que explica o fato de ela tornar-se funcionalmente inerte.
   A troca de um único aminoácido por outro diferente é capaz de alterar tão significativamente a molécula proteica que ela pode perder suas propriedades. Na hemoglobina, por exemplo, a substituição do ácido glutâmico pela valina, num determinado lugar da molécula, altera de tal maneira a propriedade biológica dessa proteína que ela se torna praticamente imprestável para transportar 02. É o que ocorre numa doença hereditária denominada anemia falciforme.













PAPEL BIOLÓGICO DAS PROTEÍNAS

   No organismo humano existem muitos tipos diferentes de proteínas, que executam as mais diversas funções. Mas, basicamente, esses compostos orgânicos podem ser agrupados em cinco grandes categorias, de acordo com sua função: estrutural, hormonal, nutritiva, enzimática e de defesa.
Função estrutural. Participam da estrutura dos tecidos. Exemplos:
colágeno, proteína de alta resistência, encontrada na pele, nos ossos e nos tendões;
miosina e actina, proteínas contráteis dos músculos, onde participam do mecanismo da contração muscular;
queratina, proteína impermeabilizante encontrada na pele, nos cabelos e nas unhas; evita a dessecação, o que contribui para a adaptação à vida terrestre.
Função hormonal. Muitos hormônios de nosso organismo são de natureza proteica; é o caso da insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com a manutenção da taxa de glicose no sangue.
Função nutritiva. As proteínas servem como fontes de aminoácidos, que podem ser usados como fonte de energia na respiração. Nos ovos de muitos animais (como os das aves, por exemplo), o vitelo - material que se presta à nutrição do embrião - é particularmente rico em proteínas.
Função enzimática. As enzimas são fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas. Dentre as proteínas com função enzimática podemos citar, como exemplo, as lipases - enzimas que digerem lipídios.
Função de defesa. Existem células no organismo capazes de "reconhecer" a presença de proteínas não-específicas, isto é, "estranhas" a ele. Essas proteínas "estranhas" são chamadas de antígenos. Na presença dos antígenos, o organismo produz proteínas de defesa, denominadas anticorpos. 0 anticorpo combina-se com o antígeno, de maneira a neutralizar seu efeito. A reação antígeno-anticorpo é altamente específica, o que significa que um determinado anticorpo neutraliza apenas o antígeno responsável por sua formação. Os anticorpos são produzidos por certas células do corpo (como os linfócitos, um dos tipos de glóbulos brancos do sangue).

ENZIMAS, OS AGENTES REGULADORES DA VIDA

   Uma característica básica da célula viva é sua habilidade para promover reações químicas complexas em altas velocidades e em temperaturas relativamente baixas. No meio extracelular, essas reações se processariam de forma muito lenta.
Os agentes que permitem a essas reações se desenvolverem de forma rápida são as enzimas, classe especial de proteínas. Uma enzima é uma proteína que catalisa ou acelera uma reação biológica. Pode, portanto, ser definida como um biocatalisador cuja natureza protéica determina a presença de certas propriedades, tais como: especificidade de substratos, dependência da temperatura e dependência do pH.
   Especificidade de substratos. Entende-se por substrato as substâncias que reagem sob o estímulo enzimático. As enzimas são específicas para um determinado substrato, isto é, as enzimas que atuam sobre um tipo de substrato não têm ação sobre substratos diferentes. Dessa maneira, as amilases - enzimas que digerem o amido - não têm ação sobre nenhum outro substrato que não seja o amido; as proteases, por sua vez, são enzimas que digerem apenas as proteínas; as lipases são enzimas que só digerem os lipídios; e assim por diante.
   Dependência da temperatura. A temperatura é um dos principais fatores que influem na atividade enzimática. Em geral, a cada 10 °C de aumento na temperatura do meio em que a enzima atua, observa-se que a atividade enzimática duplica ou triplica. É evidente que existe um limite para a intensidade da ação enzimática; esse limite é variável nos diversos seres vivos, mas, de maneira geral, situa-se ao redor dos 40 °C. Acima disso, a atuação da enzima diminui, porque se inicia a alteração de sua estrutura química. A enzima é, assim, levada a um estado de desnaturação, desorganizando-se de tal modo que perde suas propriedades biológicas e se torna inativa. As aves e os mamíferos são os únicos seres capazes de manter a temperatura do corpo praticamente constante, apesar das oscilações da temperatura ambiental. Nas aves, a temperatura do organismo se mantém ao redor dos 40 °C; nos mamíferos, ao redor dos 37 °C. Assim, esses animais garantem uma temperatura corpórea compatível com uma atividade enzimática ótima, o que contribui para a sua adaptação aos mais variados ambientes em que vivem.
   Dependência do pH. As enzimas têm um pH específico de ação. A ptialina (amilase da saliva), por exemplo, tem um pH ótimo em torno de 7,0. A pepsina (protease do suco digestório do estômago), por sua vez, tem um pH ótimo ao redor de 2,0. Além ou aquém de seu pH ótimo, as enzimas diminuem gradativamente sua atividade, até se tornarem inativas. Isso demonstra que a atividade enzimática é profundamente influenciada pelo pH, que, quando inadequado, pode promover a inativação da molécula enzimática.

ATUAÇÃO ENZIMÁTICA

   Para que uma enzima atue é necessário que os substratos se "encaixem" na enzima. Esse "encaixe", porém, depende da forma, isto é, do "contorno" da enzima. Por isso, substratos que se "encaixam" numa determinada enzima não se "encaixam" em outras diferentes, e a reação não ocorre; daí a especificidade das enzimas quanto aos substratos em que atuam.
   Uma vez ocorrido o "encaixe", forma-se o complexo enzima-substrato, que se assemelha ao sistema "chave-fechadura". 0 local da enzima onde o substrato se "encaixa" é denominado sítio ativo. No caso de substâncias que reagem entre si, a reação é facilitada, tomando-se mais rápida, pois a proximidade entre as moléculas "encaixadas" acelera o processo reativo; após a reação, a enzima se desliga do substrato e permanece intacta.


















Lipídios


LIPÍDEOS

   Os lipídios, também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Fazem parte ainda da composição dos lipídios outros elementos como, por exemplo, o fósforo.

GLICERÍDEOS 

   Os glicerídeos fazem parte de um dos quatro grupos dos lipídeos e consistem em moléculas de glicerol (C3H8O3) unidas a uma, duas ou três moléculas de ácidos graxos. Quando os glicerídeos estão ligados a três moléculas de ácidos graxos, são conhecidos como triglicerídeos ou triglicérides. No interior das células sempre encontraremos as moléculas de ácidos graxos unidas a moléculas de glicerol, formando os glicerídeos, que podem ser encontrados em alimentos como leite, queijo, ovos, gorduras de origem animal e nos óleos vegetais.

CERÍDEOS
   Cerídeos são ésteres formados pela união de um ácido graxo superior e de um álcool graxo superior.
   Os cerídeos podem ser classificados como lipídios simples. Podem ser produzidos tanto por animais como por vegetais, sendo genericamente chamados de ceras.
   Podem ser encontrados na cera de abelha (sendo a base da construção da colmeia), na superfície das folhas (como a cera de carnaúba), de frutas (como a manga) e no cerume (cera de ouvido).

ESTERÓIDE

   São um grande grupo de compostos solúveis em gordura (lipossolúveis), que têm uma estrutura básica de 17 átomos de carbono dispostos em quatro anéis ligados entre si. Os esteroides são produzidos sinteticamente com finalidade médico-terapêutica.
   São lipídios de cadeia complexa, onde o colesterol é substância fundamental na formação dos esteroides. 

Carboidratos

CARBOÍDRATOS
   Carboidratos abrangem um dos grandes grupos de biomoléculas na natureza,além de serem a mais abundante fonte de energia. A designação inicial de carboidratos ocorreu por serem hidratos de carbono. Eles podem ser chamados, de uma maneira geral, de glicídios, amido ou açúcar. Os carboidratos podem ser divididos em três grandes grupos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

MONOSSACARÍDEOS

   Os monossacarídeos (oses) são os açúcares simples, sendo geralmente cristalinos, doces e solúveis em água, de fórmula estrutural [C(H2O] átomos de carbono. O gliceraldeído (aldotriose) e a di-hidroxiacetona (cetotriose) são os monossacarídeos mais pequenos com apenas 3 átomos de carbono.


   OLIGOSSACARÍDEOS

   Açucares formados pela união de duas unidades de monossacarídeos, como, por exemplo, sacarose, lactose e maltose. São solúveis em água e possuem sabor adocicado. Para a formação de um dissacarídeo , ocorre reação entre dois monossacarídeos, havendo liberação de uma molécula de água. É comum utilizar o termo de desidratação intermolecular para esse tipo de reação, em que resulta uma molécula de água durante a formação de um composto originado a partir de dois outros.


POLISSACARÍDEOS

   Os polissacarídeos são então macromoléculas formados pela união de muitos monossacarídeos.     
Estes compostos apresentam uma massa molecular muito elevada.



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Bioquímica celular

ÁGUA E SAIS MINERAIS

   Uma das evidências da evolução biológica e da ancestralidade comum dos seres vivos é que todas as formas de vida possuem composição química semelhante. Na composição química das células dos seres vivos, estudamos dois grandes grupos de substâncias: as substâncias inorgânicas e as substâncias orgânicas.
São classificadas como substâncias inorgânicas a água e os sais minerais. São substâncias orgânicas os carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos. As substâncias orgânicas são formadas por cadeias carbônicas com diferentes funções orgânicas.

Compostos inorgânicos: Água, Sais Minerais.
Compostos orgânicos: Carboidratos, Lipídios, Proteínas, Vitaminas, Ácidos Nucléicos.

A ÁGUA
   Considerado o componente químico mais abundante da matéria viva.
   Principais funções da água nos seres vivos:
 • Solvente de líquidos corpóreos; 
 • Meio de transportes de íons e de moléculas;
 • Regulação térmica;
 • Ação lubrificantes;
 • Atuação nas reações de hidrólise;
 • ''Matéria-prima'' para realização da fotossíntese.
  
   Geralmente, a taxa de água é tanto maior quanto a maior atividade metabólica de um determinado tecido ou órgão. De fato, as células nervosas do cérebro de um ser humano adulto podem conter cerca de 78% de água, enquanto as células ósseas, de menor atividade metabólica, contêm cerca de 40% de água.
   O cérebro humano apresenta um alto teor de água, compatível com sua elevada atividade metabólica.
   A taxa de água varia, também, em função da idade do organismo. Nos indivíduos jovens, o teor de água é geralmente maior que nos indivíduos adultos de sua espécie. Um feto humano de três meses, por exemplo, contém cerca de 94% de água, enquanto um recém-nascido apresenta cerca de 70% e um ser humano adulto aproximadamente 65%.
OS SAIS MINERAIS
   
Os sais minerais têm funções variadas nos seres vivos. Podem atuar como componentes da estrutura esquelética, como ativadores de enzimas, participar da composição de certas moléculas orgânicas e da manutenção do equilíbrio osmótico, entre outras funções.
   Os fosfatos de cálcio, por exemplo, contribuem com a rigidez dos ossos; os sais de ferro participam da constituição da hemoglobina, pigmento respiratório das hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue. Uma alimentação deficiente desses sais acarreta a chamada anemia ferropriva. Outros casos que demonstram a grande importância dos sais minerais para os seres vivos serão mais bem estudados ao longo do ano.
   No sal de cozinha (NaCl), costuma-se adicionar sais de iodo. O iodo participa da constituição dos hormônios da glândula tireóide, situada junto aos primeiros anéis da traquéia, na região da garganta. Na falta de iodo a tireóide cresce, surgindo o "bócio" ou "papo", que pode ser corrigido com uma alimentação rica em iodo.


Vida e energia

        VIDA E ENERGIA  

  Os seres estão sujeitos a um constante processo de desgaste natural. Assim, para que um ser vivo possa executar adequadamente as suas diversas funções vitais, é preciso compensar o desgaste natural do organismo através de um contínuo suprimento de substâncias diversas contidas nos alimentos.

 Uma das funções básicas dos alimentos é fornecer ‘‘matéria-prima” para a construção, o crescimento e a manutenção dos seres vivos. É por meio das substâncias contidas nos elementos que novas células são produzidas, permitindo o crescimento e repondo aquelas que morrem.

 Além da obtenção de ”matéria-prima’‘, os seres vivos extraem dos elementos a energia química acumulada em suas moléculas orgânicas; essa energia é então empregada no desempenho das diversas atividades biológicas que constituem o trabalho celular. Por isso se diz que os alimentos atuam como ”combustíveis”, pois fornecem às células a energia necessária para que ocorram as diversas funções vitais.

                                 AUTÓTROFOS

  Autótrofos são os seres vivos que produzem o seu próprio alimento, ou seja, são capazes de sintetizar compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos através de fotossíntese ou quimiossíntese. 

  A palavra "autótrofo" vem dos termos gregos autos = próprio e trophos= alimentar.

Veja a equação simplificada da fotossíntese:

6 CO2 + 6 H2O ->luz / clorofila -> C6H12O6 + 6 O2

                               HETERÓTROFOS

  Seres heterótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, consumindo outros seres vivos. Os heterotróficos aproveitam fontes de carbono que fazem parte de outros organismos. Nas cadeias alimentares atuam como consumidores, dependendo direta ou indiretamente dos seres autotróficos.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Biodiversidade


BIODIVERSIDADE

   ECOSSISTEMA 
   Ecossistema significa o sistema onde se vive, o conjunto de características físicas, químicas e biológicas que influenciam a existência de uma espécie animal ou vegetal.
   É considerado como o conjunto de todos os organismos que habitam em um determinado espaço vital, com a totalidade de fatores inanimados desse espaço. Vários ecossistemas parecidos formam um bioma.

Tipos de Consumidores em um Ecossistema

  Dentro de um ecossistema existem vários tipos de consumidores, que juntos formam uma cadeia alimentar. Os tipos de consumidores são divididos em:
Consumidores primários: São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, as espécies herbívoras;
Consumidores secundários: São os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros;
Consumidores terciários: São os grandes predadores como tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia;
Decompositores: São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente.

POPULAÇÃO
   Indivíduos da mesma espécie vivendo em conjunto. EX: Capivaras

COMUNIDADE
   Indivíduo de espécies variadas vivendo num mesmo ecossistema. EX: Seres de uma floresta. 

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO 
ÁTOMO → MOLÉCULAS → CÉLULA → TECIDO →  ÓRGÃO → SISTEMA →   ORGANISMO → COMUNIDADE BIOLÓGICA →  ECOSSISTEMA →  BIOMAS  → BIOSFERA.